António da Silva Tavares, de apelido “Santeiro”, natural de Oliveira de Azeméis, onde nasceu no ano de 1854 e aqui faleceu em 1930 com 76 anos de idade.
Viveu a sua juventude numa época difícil, pois deslocava-se a pé, desde os 13 anos, ao Porto para fazer a sua aprendizagem numa oficina especializada de trabalhos em talha e escultura em madeira. De tal maneira se entregou a esta sua vocação que contagiou seu filho e neto, actualmente ligado à Arte em Madeira.
Este nosso conterrâneo, hoje esquecido, dedicou-se de tal maneira ao trabalho que a Arte para ele não tinha segredos e tanto assim que ainda hoje se podem ver algumas das suas obras de vulto, nomeadamente na Igreja de Santa Cruz, em Braga.
Foi, na sua época, o único entalhador de grande mérito da nossa terra, tendo dele recebido ensinamentos alguns nomes que se tornaram, mais tarde, artistas de nomeada, tais como Pedro Rocha Figueiredo e Alípio Brandão.
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