Luís Vaz de Camões terá nascido, ao que parece, em Lisboa aí por 1524 e morreu em 10 de Junho de 1580.
Terá frequentado a Universidade de Coimbra, embora não conste o seu nome dos arquivos. O que é certo é que adquiriu vasta cultura como prova em “Os Lusíadas”.
Frequentou a corte instalada em Lisboa, combateu no norte de África, onde perdeu um dos olhos. Mercê do seu carácter rixoso e aventureiro foi para o Oriente; viveu em Macau, depois em Goa e sofreu um naufrágio na costa do Cambodja, perto do rio Mecom, salvando-se a custo e ao manuscrito de “Os Lusíadas”.
Regressa do Oriente em 1567 mas pára em Moçambique, onde Diogo do Couto o conhece pobre, “tão pobre que comia de amigos”.
Regressa a Lisboa em 1570 e D. Sebastião atribui-lhe uma tença anual, irregularmente paga e não suficiente para viver.
Foi Camões o maior poeta português e uma das maiores figuras do Renascimento em Portugal.
Escreveu em género épico “Os Lusíadas”, obra de valor universal em que o poeta conta os feitos heróicos do Povo Português.
Grande foi, igualmente, no género lírico, manifestando uma grande sensibilidade e técnica renascentista nos seus sonetos, canções, elogias, odes, éclogas. Camões cultivou, também, ainda que com menos brilho, o género dramático, deixando-nos três autos em verso de sete sílabas: “El-Rei Seleuco”, “Anfitriões” e “Filodemo”.
Pelo seu talento e para estímulo dos jovens poetas Oliveirenses, achamos que o seu nome ajusta-se aquibem, sobremodo por ser uma terra de emigrantes.
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