Alírio Gomes de Melo nasceu em Carregosa, Oliveira de Azeméis, em13 de Abril de 1894 e faleceu em Oliveira de Azeméis em 30 de Julho de 1973.
Está sepultado em jazigo de família no Cemitério de Carregosa. Frequentou o Seminário das Missões de Cucujães e, por influência do então Bispo de Coimbra D. Manuel Correia de Bastos Pina, mudou para o Seminário de Coimbra, onde se formou. Foi professor neste Seminário durante dezenas de anos nas disciplinas de Geografia, Francês e Filosofia. Mais tarde, foi nomeado Pároco de Vagos, passando a leccionar Religião e Moral no Liceu de Aveiro. Foi, também, durante vários anos, professor no Seminário de Aveiro.
Foi fundador do jornal “Correio do Vouga”, um dos jornais mais antigos de Aveiro. Colaborou no jornal “As Novidades”- órgão católico do clero; colaborou na revista “Lumen”, uma das revistas mais científicas de então, onde publicou, em Separata, “Uma Guerra de Cem Anos”. Colaborou, também, noutras revistas como “Estudos”, “Gil Vicente”, “Tripeiro”, etc. Deixou várias obras publicitadas de crítica literária: “Eça de Queirós”, “Exilado da Realidade”, “A Minha Resposta ao Sr. António de Eça de Queirós”, “Chateaubriand, Cem Páginas”, “A Arte de Ler”, “Panorama da Crítica e da História, a Rima em Alguns Poetas”, “A Maneira Literária e a Maneira Filosófica do Doutor Angélico”, “A Versatilidade de Renan”, “A Psicologia da Conversão”, “Há Ateus ou Não Há Ateus”,
A Psicologia da Incredulidade”. Como Poeta deixou inéditos mais de meia centena de sonetos, onde se revela como grande sonetista e onde transborda o seu misticismo e o seu amor à natureza e à sociedade.
Torna-se impossível citá-los.
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